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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pai, É Pai

O post de hoje é um texto muito marcante.
Fiquei impressionada com a profundidade em que o autor queria nos levar a refletir..
Sou grata em saber que Deus é tão maravilhoso nos dando uma nova chance.
E com vocês:

Pai, É Pai


Havia um homem muito rico. Possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.
Ele tinha um único filho, seu herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho e nem de compromissos.
O que ele  mais gostava era fazer festas, estar com seu amigos e ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia que os amigos só estavam ao seu lado enquanto tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai lhe faziam doer seus ouvidos, mas logo esquecia tudo.
Um dia, o velho pai, já avançado em idade disse aos empregados para construírem um pequeno celeiro. Dentro dele, ele mesmo fez uma forca. Junto dela pôs uma placa com os dizeres: Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai.
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e quando partir, você tomará conta de tudo o que é meu. Sei qual será o seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. Quando você não tiver mais nada se arrependerá amargamente de não ter me dado ouvidos. Por isso construí esta forca. Ela é para você. Quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu que faria o que o pai estava pedindo.
O tempo passou. O pai morreu e seu filho tomou conta de tudo. Como havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido teus conselhos! Mas agora é tarde demais!
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro. Era a única coisa que lhe restava, A passos lentos, se dirigiu até lá. Entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai; não pude alegrá-lo quando estava vivo; mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele; vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:
- Ah, se eu tive uma nova chance! 
Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta. mas o braço da forca era oco e quebrou-se. O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíam joias, esmeraldas, pérolas, diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
Essa é a sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai.

Será que não precisamos todos de uma segunda chance? 

(Autor Desconhecido)

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